segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Yakuza



    
Yakuza
Alguns estabelecimentos comerciais de Tóquio proíbem a entrada de pessoas com tatuagens visíveis, pois os yakuzas mantém a tradição de tatuar todo o corpo.
FundaçãoSéculo XVII
Local da fundaçãoTóquio

Território(s)
 Japão
 Brasil
AtividadesContrabandoExploração da prostituiçãoJogos de azar
RivaisTríade chinesa


Yakuza (em japonês: ヤクザ ou やくざ), também conhecidos como gokudō (極道) são os membros das tradicionais organizações de crime organizado existentes no Japão. A polícia japonesa os chama de bōryokudan (暴力団, literalmente "grupo de violência"), enquanto os próprio yakuza se chamam de "ninkyō dantai" (任侠団体 ou 仁侠団体, "organizações cavalheirescas").
Os Yakuza surgiram como associações criminosas e obedeciam a regras rígidas específicas. Com o tempo, passaram a influenciar diversos segmentos da sociedade e política japonesa. Foi no início do século XVII que nasceram, nos grandes centros urbanos de Osaka e Edo (atualTóquio), sob a égide dos chefes de quadrilhas. Os Yakuza agrupam diversas categorias: primeiro foram os jogadores profissionais e os ambulantes. A esses uniram-se os samurais que, a partir de 1603, com o fim das guerras feudais e o reinado da "Paz Tokugawa" por 250 anos, viram-se sem mestres, ameaçados de banimento.
Na hierarquia social Yakuza, abaixo dos samurais, dos artesãos e dos comerciantes vêm os hinin (não-humanos) e os eta (maculados). Os "hinin" são carcereiros, carrascos e pessoas ligadas à espetáculos. Os "eta" estão vinculadas à profissão de abate de animais (no xintoísmo e no budismoconsiste mácula todo trabalho ligado à morte e ao sangue).
Os Yakuza criaram um estatuto e um código baseado nas relações de fidelidade entre o padrinho (oyabun) e seu protegido (kobun): a cerimônia de consagração consiste na troca do copo de saquê e representa a entrada no clã e os laços de sangue.

Sociedade

A Yakuza era uma sociedade exclusivamente masculina. Eles acreditavam que as mulheres foram feitas para serem mães e para cuidarem de seus maridos, não devendo se meter nos negócios dos homens. Um outro motivo pelo qual as mulheres não eram aceitas na yakuza é que não se deve falar sobre o grupo a ninguém de fora, e eles acreditavam que as mulheres não seriam fortes o suficiente para se manterem caladas caso fossem interrogadas pela polícia ou por algum inimigo. Isso ocorria até a década de 1990, atualmente já existem mulheres que atuam na Yakuza e ocupam alto escalão no grupo, mas para entrarem no grupo, dependendo de qual função, elas devem passar por diversos testes. Nos dias atuais recrutam também jovens e estudantes, para infiltração na chamada "dominação da área". pois eles não usam tatuagens, mas são obrigadas a aprender artes marciais e a manejar armas, como espadanunchaku, e armas de fogo, entre centenas de outras.
Quando o chefe morre e não há ninguém que possa substituí-lo imediatamente, é a esposa quem assume temporariamente o comando do grupo.


Família

Os clãs são organizados à semelhança de uma família, possuindo talvez a mais rígida das hierarquias do mundo dos crimes. O oyabun (pai) é o chefe, wakashu são seus filhos e kyodai são seus irmãos. Todos devem total obediência e lealdade ao oyabun, e em troca ele oferece proteção a todos de seu clã. Os membros não devem temer a morte pelo oyabun, e devem concordar com tudo o que ele diz.
Há dois tipos de yakuza: aqueles que pertencem a um clã e os autônomos. Por não pertencerem a clã algum, os autônomos têm dificuldades para agir, pois os grupos não permitem que eles atuem em seus territórios. Os clãs costumam usá-los como espiões ou pagá-los para realizar um serviço sujo no qual não queiram envolver o seu clã. Se o autônomo for ambicioso e capacitado, pode começar um grupo do zero, mas geralmente, quando não é assassinado, torna-se membro de algum clã já existente.


Principais famílias

NomeDescriçãoSímbolo
Yamaguchi-gumi a Familia Untem (六代目山口組)Criada em 1915 é a maior família da Yakuza, tem mais de 40 mil membros e é dividida em 750 clãs. Seu Oyabun (líder) é o Kenichi Shinoda.Yamabishi.svg
Sumiyoshi-rengo (住吉会, as vezes chamado de Sumiyoshi-kai (住吉会)É a segunda maior família da Yakuza, com mais de dez mil membros divididos em 177 clãs. Seu Oyabun atual é o Shigeo Nishiguchi , Osomuya Tanaka. É inimiga de morte da Yamaguchi-gumiSumiyoshi-kai.svg
Inagawa-kaï(稲川会)É a terceira maior família da Yakuza, tem mais de 7 mil membros e é dividida em 177 clãs. Seu Oyabun atual é o Kakuji Inagawa. Foi a primeira Yakuza a operar fora e dentro do JapãoInagawa-kai.svg
Towa Yuai Jigyo Kumiai (東亜友愛事業組合), as vezes chamada de Towa-kai (東亜会)É a quarta maior família da Yakuza, tem mais de mil membros e é dividida em 6 clãs. Seu Oyabun atual é o Satoru Nomura. Foi a primeira Yakuza japonesa a ser criada na Coréia.Toua Yuai Jigyo Kumiai.svg


Obrigações

Entre as obrigações dos membros estão:
  • Não esconder dinheiro da gangue;
  • Não se envolver pessoalmente com narcóticos;
  • Não procurar a lei ou a polícia;
  • Não violar a mulher de outro membro;
  • Não desobedecer às ordens de um superior;
  • Não deixar rastros após o crime.
  • Não matar ninguém da gangue sem a permissão de um superior


Liderança

O chefe dos filhos chama-se wakagashira, e dos irmãos shateigashira. O wakagashira é o segundo em autoridade, vindo logo após o oyabun e servindo também como um intermediário para supervisionar se as ordens estão sendo cumpridas. O shateigashira é o terceiro em autoridade.
Cada filho pode formar sua própria gangue e assim por diante, resultando em diversas subfamílias. Cada um obedece o líder de sua gangue, mas é sempre o oyabun que dá a palavra final.
Uma família típica tem de 20 a 200 membros, o que pode assegurar ao clã todo um número bem superior a 1000 homens. As familias em que possuem membros yakuza são geralmente de raiz com nome Shibatsu, Yakasa, Shiatsuta, Tashiro, Tonaco, Shematse, Tokesho entre outras diversas com membros na cultura japonesa.
Quando um indivíduo entra na sociedade dos yakuza, muitos clãs não permitem que ele saia do seu grupo, duvidando de que possa vazar alguma informação.

Você sabia?


que o símbolo do Sol Nascente no centro da "Hi-no-maru" (a bandeira nacional do Japão) é o emblema ("Mon") do estado japonês há vários séculos?
...que popularmente, a palavra kimono é usada para se referir a mais tradicional roupa usada no Japão. Entretanto, a mesma possui um sentido mais amplo, significando o conjunto de peças que formam o típico visual japonês?
...que bonsai significa "árvore em bandeja". Embora o cultivo dessas árvores em miniatura seja associado à cultura japonesa, foram os chineses os primeiros a cultivar árvores e arbustos em vasos de cerâmica?
...que o saquê é uma bebida tradicional do Japão, obtida com a fermentação do arroz, tomada geralmente quente e no começo da refeição?
..que as gueixas são mulheres japonesas treinadas em okiya (casas tradicionais que preparam as gueixas) desde a adolescência para desempenharem um trabalho baseado na música, dança e entretenimento?
...que há três alfabetos predominantes no Japão: HiraganaKatakana e KanjiHiragana e Katakana são bastante semelhantes, ambos possuem 46 caracteres que representam, em sua maioria, sílabas de duas ou três letras. Em ambos os alfabetos, as vogais A, I, U, E, O e a consoante N são representadas por apenas um símbolo, mas não o mesmo símbolo?

Gueixas

Gueixa (em japonês芸者 geisha?) ou Gueigi (em japonês芸妓 geigi?) são mulheres japonesas que estudam a tradição milenar da arte da sedução,dança e canto, e se caracterizam distintamente pelos trajes e maquiagem tradicionais. Contrariamente à opinião popular, as gueixas não são um equivalente oriental da prostituta. Elas não trabalham com sexo. Podem chegar a flertar, mas seus clientes sabem que não irá passar disso, e esse é o fato que muitos homens se encantam com a cultura de uma gueixa. No Japão a condição de Gueixa é cultural, simbólica repleta de status, delicadeza e tradição. São em muitos aspectos similares às Kisaeng coreanas. O termo geiko (芸子) é também usado no dialecto de Quioto para descrever as gueixas, especialmente no bairro Hanamachi. Ao contrário do que se verificava nos séculos XVIII e XIX, as gueixas são atualmente em número bastante mais reduzido. Maiko (em japonês舞妓?) é o termo utilizado para designar uma gueixa aprendiz. O elegante, mundo de alta cultura de que a gueixa faz parte é chamado karyūkai (柳界 "a flor e mundo de salgueiro"). Uma gueixa famosa, Mineko Iwasaki, disse que isso é porque "gueixa é como uma flor, bela em seu próprio estilo, e como um salgueiro, graciosa, flexível, e forte." Outra importante gueixa foi Kiharu Nakamura.

Sobre o nome

Uma maiko andando perto de seu trabalho em Gion Kobu,Quioto.
"Gueixa" (AFI[/ˈgeɪ ʃa/]) é um nome próprio e, como todos os nomes japoneses, não tem variantes no número gramatical. A palavra original consiste em dois kanji (gei), que significa "arte" e  (sha), que significa "pessoa" ou "praticante". Assim, a gueixa é a pessoa que faz arte. A tradução literal de geixa para a língua portuguesa será "artista" ou mesmo "entertainer".
O termo geiko é também usado na região Kansai para distinguir gueixas tradicionais e onsen gueixa (ver abaixo), que são prostitutas que se vestem de forma similar, à excepção do Obi que, no caso das primeiras, é trajado nas costas, enquanto que nestas é trajado à frente — ressalva-se que o Obi é uma parte da indumentária de uma gueixa difícil de vestir, pelo que o facto de ter que ser retirado sistematicamente para a prática promíscua é uma razão para ser vestido desta forma. Pelo mesmo motivo, as verdadeiras gueixas dispunham de ajuda profissional (de um vestidor) para serem assistidas no difícil processo de se vestirem. O traje é composto por várias camadas de quimono eroupa interior, enquanto que o Obi é mais do que um simples cinturão de tecido. Com efeito, uma gueixa poderá demorar-se a vestir mais de uma hora, mesmo com ajuda. Na China a palavra gueixa é traduzida como "yi ji", que soa como "ji" e tem relação com a prostituição.
As gueixas aprendizes são designadas maiko, que é construída a partir dos kanji  (mai), que significa "dançarino/a" e  (ko), que significa"criança". Curiosamente, foram as maiko que, com a sua maquiagem branca, quimonos elaborados e penteado característico — em forma de pêssego — se tornaram no estereótipo das gueixas para os ocidentais.
As gueixas de Tóquio não seguem, contudo, o processo ritualizado de aprendizagem maiko característico de Quioto. O período de formação pode ir de seis meses a um ano — substancialmente inferior ao da maiko de Quioto — até ao seu debute como uma gueixa completa. A aprendiza é referida como han'gyoku (半玉) ou "meia-jóia", ou pelo termo mais genérico o-shaku (御酌), literalmente, "aquela que verte (álcool)". Em média, as gueixas de Tóquio são mais velhas que as homónimas de Quioto, muitas delas chegando a dispor de algum grau académico.

Formação

Tradicionalmente, uma gueixa iniciaria a sua formação em tenra idade. Não obstante algumas delas serem vendidas para casas de gueixas (okiya) ainda muito novas, esta não era uma prática comum nos distritos de melhor reputação. Era frequente, porém, que as filhas de gueixas se tornassem gueixas também, como sucessoras (atatori, que significa herdeiro).
O primeiro estágio desta formação designava-se por shikomi. Assim que as moças chegavam à okiyaa, eram colocadas ao serviço doméstico, realizando as tarefas domésticas tal como as criadas. O trabalho era propositadamente difícil para forçar a transformação das moças à nova casa, e à nova vida que se lhe apresentaria pela frente. A shikomi mais nova estaria encarregue de esperar acordada pela gueixa mais velha à noite, enquanto esta não regressasse dos seus compromissos, muitas vezes para além das duas e três da madrugada. Durante este estágio, a shikomi frequentaria as aulas na escola de gueixas da sua zona (hanamachi). Atualmente, este estágio persiste, principalmente para acostumar as moças ao dialecto tradicional, tradições e vestuário dos karyūkai.
Assim que se verificasse a proeficiência artística da aprendiza, e completasse este estágio mediante um difícil exame final de dança, a iniciada passaria ao segundo estágio: minarai. Neste nível, aminarai é dispensada dos deveres domésticos para desenvolver e exercitar a formação anterior, já fora de casa e da escola, seguindo o exemplo de uma gueixa mais experiente — a sua onee-san, ou "irmã mais velha" — cuja ligação simbólica é celebrada através de um ritual. Embora já participem em ozashiki (banquetes em que os convidados se fazem acompanhar de gueixas), não participam a um nível avançado; os seus quimonos, mais elaborados que os das maiko, são concebidos para deslumbrar quanto baste, para compensar. Embora as minarai já possam ser contratadas para festas, tipicamente não são convidadas para as festas em que a sua onee-san participe — são, porém, sempre bem-vindas. Tipicamente, uma minarai cobra 1/3 hanadai, e trabalha em conjunto com uma casa de chá (designada minarai-jaya), aprendendo com a oka-san, i.e., a proprietária. As técnicas desenvolvidas neste estágio não são sequer ensinadas na escola, já que o nível de conversação e brincadeiras só poderá ser desenvolvido através da prática. Este estágio dura, em média, apenas um mês.


Gueixas modernas

Uma geiko entretendo um convidado em Gion (Kyoto)
Gion distrito geiko (hanamachi) de Quioto, Japão.
A gueixa moderna ainda vive nas tradicionais casas chamadas okiya em áreas chamadas hanamachi (花街 "cidades de flor"), particularmente durante a sua aprendizagem. Muitas gueixas experientes que são bastante prósperas decidem viver independentemente. O elegante mundo de alta cultura de que a gueixa faz parte é chamado karyūkai (花柳界 "a flor e mundo de salgueiro"). As mulheres jovens que desejam se tornar gueixas agora muitas vezes começam a sua formação depois de concluir o ensino fundamental ou até o ensino médio, com muitas mulheres que começam as suas carreiras na idade adulta. A gueixa ainda estuda instrumentos tradicionais como o shamisen, shakuhachi (flauta de bambu), e tambores, bem como canções tradicionais, dança tradicional japonesa, cerimônia de chá, literatura e poesia. Observando outra gueixa, e com ajuda do proprietário da casa de gueixa, as aprendizes também se tornam habilidosas nas complexas tradições ao redor, selecionando e usando quimono, e na relação com clientes.
Quioto é considerado, por muitos, o lugar onde a tradição de gueixa é a mais forte hoje em dia, inclusive Gion Kobu. A gueixa nesses distritos é conhecida como geiko. O Tóquio hanamachi de Shimbashi, Asakusa e Kagurazaka também é bem conhecido.
No Japão moderno, a gueixa e maiko são agora uma vista rara fora hanamachi. Nos anos 1920 houve mais de 80000 gueixa no Japão, mas hoje há muito menos. O número exato é desconhecido para estrangeiros, mas estima-se que esteja entre 1000 para 2000, maior parte na cidade resort de Atami. O mais comum é ver turistas que pagam uma taxa para se vestirem como uma maiko. Gueixa muitas vezes é contratada para assistir a festas e reuniões, tradicionalmente em casas de chá (茶屋, ochaya) ou em restaurantes japoneses tradicionais (ryōtei). O seu tempo é medido pela queima de um bastão de incenso, chamado senkōdai (線香代, "perfume com incenso a taxa de pau") ou gyokudai (玉代 "taxa de jóia"). Em Quioto os termos "ohana" (お花) e "hanadai" (花代), que significam "taxas de flor", são os preferidos. O cliente toma providências pelo escritório de união da gueixa (検番 kenban), que guarda o horário de cada gueixa e faz as suas designações tanto para entretenimento quanto para a sua formação.


Gueixa e prostituição

Uma oiran se preparando para seu cliente, ukiyo-e desenho de Suzuki Haronubu (1765).
Há algumas confusões, até dentro do Japão, sobre a natureza da profissão de gueixa. A gueixa é freqüentemente representada como prostitutas caras na cultura popular Ocidental. Gueixa são artistas, sendo seu objetivo entreter seus clientes recitando versos, tocando instrumentos musicais com conversas leves. Os compromissos de gueixa podem incluir o flerte com homens e insinuações graciosas; contudo, os clientes sabem que nada mais pode ser esperado. Em um estilo social que é unicamente japonês, os homens são maravilhados pela ilusão de que isso nunca vai acontecer. A gueixa não se ocupa no sexo pago com clientes.
A gueixa às vezes é confundida com as tradicionais cortesãs de alta-classe chamadas de Oiran. Como as gueixa, as oiran usam penteados complicados e maquilagem branca. Um modo simples de distinguir-se entre os dois consiste em que oiran, como prostitutas, atam o seu obi na frente, enquanto a gueixa o faz nas costas na maneira habitual. Durante o período Edo, a prostituição foi legal e as prostitutas como a oiran foram autorizadas pelo governo. Por outro lado, a gueixa foi estritamente proibida de manter uma licença de prostituição, e oficialmente proibida de fazer sexo com seus clientes. O acordo de autorização levou ao termo derrogativo 'registro duplo', referindo-se à gueixa promíscua.
Durante a ocupação do Japão, muitas prostitutas japonesas venderam-se como gueixa a soldados americanos. Essas prostitutas ficaram conhecidas como garotas geesha, devido a uma má pronúncia da palavra gueixa, levaram a imagem de gueixa como prostitutas aos Estados Unidos.
A gueixa que trabalha também em cidades onsen como Atami é chamada como onsen gueixa. Onsen gueixa tem dado uma má reputação devido à prevalência de prostitutas em tais cidades que a divulgam como ‘geisha’, assim como rumores sórdidos de rotinas dançantes como 'Rio Superficial' (que implica as 'bailarinas' levantarem as saias do seu quimono mais alto e mais alto). Em contraste com essas 'gueixas de uma noite', a onsen gueixa é uma verdadeira dançarina e musicista.


Relações pessoais e danna

Espera-se que as gueixa sejam mulheres solteiras; aquelas que decidem casar devem se retirar da profissão.

Foi tradicional no passado de gueixa tomar um danna, ou o patrono. Um danna era tipicamente um homem rico, às vezes casado, que tinha meios de apoiar as despesas muito grandes relacionadas à formação tradicional de uma gueixa e outros custos. Isto às vezes ocorre hoje em dia também, mas muito raramente.
Uma gueixa e o seu danna podem ou não estarem apaixonados, mas a intimidade nunca é tida como uma recompensa do suporte financeiro do danna. As convenções tradicionais e os valores dentro de tal relação são muito intricados e não bem entendidos, até por muitos japoneses.
Enquanto é verdadeiro que uma gueixa não pode ser paga por ter relações pessoais com homens que ela encontra pelo seu trabalho, tais relações são cuidadosamente escolhidas e improvavelmente são casuais. Um hanamachi tende a ser uma comunidade muito unida e a boa reputação de uma gueixa não é tomada facilmente.

Saudações Japonesas

As famosas saudações japonesas são muito especiais. Há diferenças sociais entre as reverencias, pois as pessoas com o nível social superior inclina-se menos que as pessoas com o nível social inferior.
Desde o século 8 o cumprimento mais utilizado é o ojigi.
Apesar de parecer fácil de imitar os japoneses a forma e a inclinação podem significar diferentes coisas. 

Kirei: O kirei é uma forma utilizada há muitos anos mas hoje em dia já não é mais praticada. A pessoa deveria ficar de joelhos e inclinar sua cabeça quase ate o chão. Agora a postura foi nomeada de Kiza. 

Dogeza: Antigamente, no período feudal o homem comum tinha que tocar sua testa no chão quando estava diante a um senhor. Hoje em dia ela é utilizada para pedir perdão quando alguém cometeu um erro muito grave.

Keirei:A inclinação é feita em 45°.Ela é utilizada para saudar amigos e também familiares.

Saikeirei:A inclinação é feita à 75°. Antigamente era utilizada para saudar o imperador, hoje é utilizada para demonstrar respeito diante pessoas socialmente superiores.


Eshaku: . A inclinação é feita em 15º. Esta forma é utilizada para demonstrar cordialidade, estas tem de ser acompanhadas por palavras adequadas ao cumprimento.
Por Maya Doyle Leal com base em: